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Sara Laranjo

Resenha da obra "Última Guerra" de Hugo S. Morgado


Título: "A Última Guerra"

Autor: Hugo S. Morgado

Editora: Chiado editora


Sinopse:

“As mulheres deviam mandar no mundo. Nenhuma mãe teria a coragem de entregar um filho à Guerra.” Um país quase milenar à beira do colapso social e económico, nem a mudança radical de regime é capaz de impedir a implosão. Portugal, a sua jovem República anseia por participar no maior conflito bélico entre nações até à data, A Primeira Grande Guerra. Nessa fornalha são forjados todos os tipos de heróis renascidos das cinzas dos companheiros e irmãos. Aconteceu a Aníbal Augusto Milhais, um jovem entre iguais que, devido aos mais altos actos de abnegação e coragem, se elevou como um dos maiores heróis intemporais. Esta é a história de um sobrevivente, um guerreiro, um homem. Esta é a história do Soldado Milhões. “O primeiro ato do Criador é a destruição. Aguardamos então pelo segundo ato, na esperança que esse capítulo não custe o sangue de outros Milhões, sendo de extrema necessidade libertar o Homem desta mera existência utilitária que lhe é exigida, urge um exorcismo universal de rejeição a todas as ditaduras da razão, na negação de todos os valores burgueses, sendo eles a honra, a pátria, a religião, a família e o trabalho.” Hugo S. Morgado, o seu primeiro romance literário - A Última Guerra - é uma obra livremente inspirada na odisseia do Soldado Milhões, situando-se entre o realismo fantástico e um conceito explorado pelo autor, a probabilidade de realidade histórica.


Biografia do autor:

Existe apenas um local, um limbo se assim o entenderem, um vago espaço entre o reino onírico, surreal, e o mundo real, visceral. É onde as histórias renascem e se vertem pela derradeira originalidade, é aí o habitat natural do autor Hugo S. Morgado. Ávido leitor dos vários géneros, açoitado de modo compulsivo pela ansiedade criativa, não esquece as fundações, os paradigmas das grandes narrativas clássicas, tendo como preferência os romances de ficção histórica, assim como as mais indeléveis e arrojadas histórias de amor. Contudo, não deixa em vão a oportunidade para visitar os conceitos mais complexos, a eterna questão existencial e paradoxal, inerentes à condição humana. O processo de escrita transporta-o por um caminho de solidão e retiro, sabendo-se também que, de tempos em tempos, abandona a melancolia da sua cúpula rochosa pelo gosto em partilhar a voz do seu mundo. O seu primeiro romance literário, A Última Guerra, uma obra livremente inspirada na odisseia do Soldado Milhões, situa-se entre o realismo fantástico e um conceito explorado pelo autor, a probabilidade de realidade histórica.


A minha experiência ao ler a obra:

"A Última Guerra" é uma obra que expõe a primeira Guerra Mundial. Um tema delicado e atual, onde devem existir mais livros sobre o mesmo.

Achei a obra bem estruturada e bem organizada, o seu conteúdo é mais sério e pesado, devido ao tema, no entanto, achei correta a forma como o autor o abordou.

Embora não tenha sido realmente a última, recomendo a leitura.

Obrigada ao autor por disponibilizar tão boa leitura à sociedade portuguesa.

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