Título: “HONSHITSH- A ESSÊNCIA”
Autor: Rui M. Soares
Editora: Cordel d´Prata
Sinopse:
Um jovem trabalhador, no Japão, recebe de oferta de aniversário uma antiga caixa com segredo de abrir.
Após conseguir descobrir a combinação que permite abrir o misterioso objecto, surgem três espíritos, sob a forma de antigos samurai:
Um representa a nossa parte cerebral; Inteligência, raciocínio, sobriedade, ponderação.
Outro representa o nosso espírito; Coragem, fúria, espontaneidade, reacção.
O terceiro será o coração; Bondade, sentimento, compaixão.
Ambicionando controlar esses poderes, um poderoso criminoso irá tentar, a qualquer preço, obter a caixa para o seu vil proveito.
Conseguirá atingir o seu macabro e egoísta objectivo?
Biografia do autor:
Nascido em 1965, na zona de Sintra, onde ainda reside. Profissional de informática desde 1987, com especial enfâse na área da formação. Adepto de rugby, biatlo e snooker, praticando habitualmente a vertente de pool PT. Aprecia particularmente Kipling, Conrad, Maalouf e Sepúlveda. Fascinado por arqueologia e história antiga, nomeadamente, Egiptologia e civilizações Pré-Colombianas.
A minha experiência ao ler a obra:
“HONSHITSH- A ESSÊNCIA” é uma obra bastante cativante e viciante.
A estrutura da mesma está muito bem desenvolvida: com um prefácio cativante, o seu conteúdo e um índice no final da mesma.
A minha personagem preferida foi Kentaro (um dos três samurais) que com a sua boa disposição e sua diversão, dei umas boas gargalhadas à sua conta, e Akemi que acabou por ser raptada pelo Takahashi o que me apertou o coração. Esta personagem estava mesmo disposta a tudo para conseguir a caixa, pensando que os samurai algum dia, o iam obedecer, como se o Kentaro deixasse.
Para quem não vê qualquer anime nem tem qualquer contacto com nomes japoneses, foi-me bastante complicado pronunciar os nomes, no entanto, gostei bastante dos mesmos e acho que o autor fez uma boa escolha.
Gostei também bastante da revelação final do autor, pois os samurais foram sem dúvida uns anjos da guarda para a personagem principal masculina, Hiromi, e perceber aquela revelação final fez-me ficar com o coração quente.
Não imagino os samurai pequenos (ou com menos de um palmo como o autor descreve inicialmente), no entanto, como mais tarde, para salvar Akemi e Hiromi tornaram-se do tamanho de uma pessoa normal, achei realmente a sua forma bastante dinâmica. É incrível mudar de forma a seu belo proveito.
Para além da capa ser bastante bonita, o enredo desta obra não fica atrás. Fiquei mesmo satisfeita com a mesma. Recomendo vivamente a quem goste de fantasia, samurais, e todo o tipo de mistério e aventura.
Obrigada ao autor por disponibilizar tão boa leitura à sociedade portuguesa.
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