Titulo: “Cativeiro”
Autor: Anna B.Martins
Editora: Chiado Books
Sinopse:
Numa pequena cidade, a jovem Kelsy encontra-se aprisionada por um monstro que a raptou ainda em criança. Presa num mundo de terror, esperando a morte, planeia várias vezes a sua fuga, sem nunca ter a coragem para a pôr em prática. Tudo muda quando uma nova vítima é raptada e o caso é atribuído ao jovem polícia Jordan Lewis, que não desistirá até encontrar o criminoso e libertar as raparigas em cativeiro.
Na jaula, determinada a não deixar que mais ninguém sofra o seu destino, Kelsy vê-se obrigada a deixar o medo de lado e enfrentar o seu raptor, para finalmente encontrar a liberdade. Cheio de mistério, suspense e fortes emoções, Cativeiro - O Último Dia mostra-nos que o ser humano irá sempre lutar pela sua libertação e pela felicidade dos que mais ama.
Biografia do autor:
Anna B. Martins nasceu em 1998, e licenciou-se em Gestão, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa. Terminados os estudos académicos iniciou a sua carreira como consultora.
Começou a apaixonar-se pela leitura e pela escrita aos 15 anos, idade em que tentou escrever o seu primeiro livro de ficção.
Determinada em apresentar uma história apaixonante e dramática, escreveu Cativeiro – O Último Dia, um livro que demonstra a força e coragem do sexo feminino.
A minha experiência ao ler a obra:
Esta foi das obras mais intensas que já li. O tema, o assunto tratado na obra, já de si, já é pesado, muito intenso e sério, mas a autora conseguiu ainda torná-lo mais sério com todo o mistério, um pouco de frieza e impacto obtidos.
Ao longo da leitura da obra, e não me perguntem o motivo, o monstro que as mantinha em cativeiro fez me várias vezes lembrar Christian Grey (mas apenas no primeiro filme dos 3). A personagem principal do filme de grande sucesso “As cinquenta sombras de Grey” meramente no primeiro filme e das primeiras cenas do mesmo comparar a sua intensidade com a do mostro. Contudo, é um filme que por sinal eu adoro, mas adoro-o não pelo tipo de filme que é, mas sim pela forma e pela intensidade que ele demonstrava ter e ser nas primeiras cenas. Quase a mesma intensidade e quase frieza que aquele monstro demonstrava ter com Carina e Kelsy, mas não vou dizer mais para não dar spoiler.
No entanto, quero realçar que o que me fazia lembrar de Christian sempre que o monstro aparecia, era o impacto que também tive, quando vi o filme pela primeira vez. Foram exatamente os mesmos. E por isso, eu até gostei da personagem. A autora soube descrever e dar o impacto certo em determinadas situações quando o monstro aparecia.
No entanto, há alguns aspetos a melhorar, acho que a autora podia ter começado de outra maneira o enredo e consequentemente a obra, para causar maior impacto, mas fiquei muito feliz com o final. Nós mulheres somos poderosas!
Obrigada Anna por disponibilizares tão boa leitura à sociedade portuguesa.
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