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Sara Laranjo

Resenha da obra "A Cor do Tempo" de Ricardo Jorge Claudino


Titulo: “A Cor do Tempo”

Autor: Ricardo Jorge Claudino

Editora: Cordel D´Prata

Prémios ganhos: Prémios Cordel D´Prata 2º Edição na categoria “Poesia”



Sinopse:

Quando perguntam qual a minha cor preferida, enrolo todas as palavras; e descrevo-a.

Gosto de me sentar à sombra do calor e sentir o vento − mesmo que seja apenas o assobio de um rouxinol apaixonado. Gosto de me embeiçar pela imprevisibilidade e contar quantas formigas correm atrás de uma migalha de pão. Gosto de passear pela calçada portuguesa e pisar somente as pedras mais escuras, as que formam um padrão. Gosto de conduzir vagarosamente, sobretudo em horas de ponta, e escutar as buzinas de quem vive, constantemente, no «modo sobressalto».

Não sei se é daltonismo ou não mas só distingo a cor do tempo.



Biografia do autor:

Ricardo Jorge Claudino nasceu a 10 de Abril de 1985 em Faro, transportado por um bando de cegonhas oriundas de Reguengos de Monsaraz. É licenciado em Engenharia Informática e Mestre em Informação e Sistemas Empresariais. Em 2001 inicia a sua actividade profissional como programador informático, a qual exerce até ao presente, tendo passado por várias multinacionais portuguesas e holandesas. Com apenas 15 anos de idade escreve os seus primeiros poemas; mas ficam guardados. Só em 2019 decide acordar a sua poesia e logo participa na antologia A Vida em Poesia IV, publicada pela Helvetia Éditions. Conta também com publicações nas revistas Gazeta Inédita de Poesia e NERVO. A Cor do Tempo é a sua primeira obra publicada.



A minha experiência ao ler a obra:

Para começar, e só para começar, este livro é incrível. Eu adoro poesia, e a minha carreira como escritora começou com poesia, o meu primeiro texto publicado ao publico foi um poema.

Esta obra é constituída por vários poemas sobre variadíssimos temas e cada poema envolve-te de tal maneira que sentes as palavras e é como se ouvisses uma voz dentro de ti a citar cada verso escrito por este poeta fantástico.

Quando cheguei à página 21, pensava ter encontrado o meu poema preferido desta obra, no entanto, e com o passar das páginas, apercebi-me que não conseguia escolher apenas aquele e batizá-lo como “o meu preferido”. Com o passar das páginas, passei por imensos poemas muito bons e que gostei imenso e não consigo escolher um preferido.

Confesso que, como andei com o livro para trás e para a frente como tenho habito de fazer, acabei por lê-lo em diversos locais, nomeadamente numa paragem enquanto esperava pelo autocarro, e estava tão concentrada a lê-lo e com uma intensa confusão de sentimentos provocados pelo mesmo que ia perdendo o autocarro, pois parou mesmo à minha frente, e eu não o estava a ver por estar com a cabeça colada na obra e no texto. Por sorte, acabei o poema que estava a ler e olhei para a frente e o autocarro ainda estava lá parado num sinal vermelho, mas já com as portas fechadas. A minha sorte foi o sinal vermelho, porque sem ele, o autocarro tinha passado por mim e eu nem sequer tinha dado por ele… Pedi ao condutor para ainda abrir as portas e lá consegui apanhar o autocarro, mas a sério, se lerem este livro não leiam numa paragem senão ainda perdem o autocarro.

Por fim, quero agradecer ao Ricardo por facultar-me um exemplar da sua incrível obra, pela dedicatória tão carinhosa e por disponibilizar uma obra tão boa à sociedade portuguesa.


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